15/07/2012

Pequena História da Astrologia

por Jonas Taucci
 
Os ensinamentos da sabedoria ocidental nos exorta que a astrologia é algo absolutamente espiritual, e que um grande erro estaria sendo cometido caso a astrologia e espiritualidade fossem separadas.
 
 
Elman Bacher em seu “Estudos de Astrologia” – publicado pela Fraternidade Rosacruz, Sede Mundial – nos diz que a astrologia é uma parte da religião, e como tal, explica nossa involução passada, condição presente e nosso futuro desenvolvimento.
 
 
A astrologia, sem dúvida alguma, foi conhecida e praticada por muitas civilizações desde tempos inimagináveis. Existem vestígios de seus estudos e prática nos tabletes cuneiformes de Sargon, como bem nos informa a Sra. Augusta Foss de Heindel na obra “A Astrologia e as Glândulas Endócrinas”.
 
Clemente de Alexandria diz que: os egípcios seguiam uma filosofia onde havia o horoscupus e o hierogrammateus, que eram escritos sagrados onde anotações do Sol, Lua e de cinco planetas eram registradas.
 
É evidente que a filosofia egípcia estava fundamentada na astrologia, pois a existência de astrólogos nos tempos de José, é bem clara e não deixa dúvidas. Nas Escrituras, tanto no Novo como no Antigo Testamento, encontramos provas abundantes do conhecimento desta sagrada ciência.
 
No Antigo Testamento, Jacó abençoou seus doze filhos (signos), e possuía quatro esposas (quatro fases da Lua). É surpreendente a relação astrológica!.
 
Nos livros proféticos encontramos alusão à astrologia em Sofonia, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, etc.
 
No Novo Testamento, temos os reis magos (mago é aquele que pratica magia, não nos esqueçamos disto!), os relatos acerca da crucificação, as letras INRI e sua relação com os quatro elementos da natureza (água/fogo/terra/ar), e o tão enigmático para muitas pessoas “livro do Apocalipse”, estão todos alicerçados pela astrologia.
 
Mesmo antes de Cristo, a astrologia estava presente em várias culturas. Zoroastro – nome que significa “filho das estrelas” praticava astrologia.
Na antiga Pérsia houve muitos astrólogos, onde podemos destacar Gjamasp que estudou conjunções planetárias e predisse o nascimento de um messias.
 
Na Grécia, tivemos Anaximandro, discípulo de Tales que viveu cerca de 500 anos antes de Cristo e dizia que os planetas são moradas de grandes inteligências. Na Fraternidade Rosacruz, Elman Bacher nos diz que os planetas são consciências de luz.
 
Na escola grega, também podemos citar estes astrólogos: Anaxágora (que dizia preferir um minúsculo grão de sabedoria a um quilo de ouro); Hipócrates (que ensinava que o homem que não possuía o conhecimento da astrologia não deveria proclamar-se médico) e Pitágoras (cujo estudo da música das esferas é de conhecimento de todo estudante Rosacruz).
 
 
Na Roma Antiga houve vários astrólogos: Galeno, Virgílio, Horácio, etc.. Num passado mais recente Tycho Brahe, Kepler, Bacon, e muitos outros.
 
 
Os ensinamentos rosacruzes nos dizem que o conhecimento astrológico deve ser canalizado em servir amorosa e desinteressadamente.
 
 
A quem muito é dado muito será exigido”.
 
 
O esquema da evolução está relacionado com a Astrologia, as datas de cura obedecem ao trânsito da Lua pelos signos cardinais, os rituais de equinócios e solstícios são oficiados por ocasião do ingresso do Sol por estes mesmos signos cardinais (Áries, Câncer, Libra e Capricórnio), os rituais de Lua Nova e Lua Cheia são realizados respectivamente na conjunção e oposição do Sol com a Lua.
 
 
Vemos aí a grandeza e a sublime posição que a astrologia ocupa na Fraternidade Rosacruz.
 
publicado no ECOS de março, 2002 da  Fraternidade Rosacruz - Sede Central do Brasil
 
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01/07/2012

As Boas Vindas da Hierarquia de Câncer


por Jonas Taucci

O sol já encontra-se no signo zodiacal de Câncer, e esta divina hierarquia nos abençoa com o padrão cósmico de exaltação do sagrado princípio de toda a criação, Câncer... É um signo profundamente místico e sua nota chave física é a fecundidade, regido como é pela hierarquia planetária da Lua.

O misticismo de Câncer se origina em parte por Júpiter, o planeta da simpatia e da generosidade expansiva, pois Júpiter está exaltado em Câncer.

Os ensinamentos Rosacruzes nos fala que o ingresso do Sol em Câncer marca para o mais alto nível da aura planetária da Terra, trazendo-nos bênçãos para toda a humanidade. A hierarquia zodiacal de Câncer é conhecida biblicamente como Querubins, e é uma de suas missões guardar lugares sacrossantos.

Assim, os Querubins guardam a entrada do Jardim do Édem, do qual a humanidade foi expulsa por ter abusado de suas forças criadoras.

Câncer rege o lar e a família, e é sem dúvida alguma, sua influência que nos faz com que, em todas as civilizações, o ser humano dedique todo o seu esforço em cuidar e proteger a sua família.

Câncer está relacionada com a alma, como fonte reveladora da verdade. Áries e Touro forma a semente ou a base da formação do universo. Gêmeos prova ser o incentivo e o impulso para a ação, enquanto Câncer é o signo que auxilia a trazer esta concepção para  a atividade física.

Assim Câncer, a mãe do Universo, tira, nutre e alimenta tudo  que surge para expressar a plenitude das variadas experiências da vida. Câncer, a suprema mãe cósmica, carrega dentro de is seus filhos (toda a humanidade). Através desta divina hierarquia zodiacal, o espírito destinado ao renascimento terrestre desce diferenciando-se de sua fonte universal, e assim a morte para os planos internos acontece. Sugerimos consultar a obra Conceito Rosacruz do Cosmos, capítulo III – Preparação para o Renascimento.

Câncer é o representante das grande águas cósmicas que alimentam nosso universo, movimentando cada onda de egos que estão prestes a renascer, para experiências físicas futuras. Câncer nos exorta que a força da imaginação deve ser usada construtivamente, pois o uso devocional da imaginação tornará nossa vida mais bela e o resultado disso será a faculdade de transformarmos coisas comuns em transcendentais.

Sabemos que o Sol e os planetas indicam no horóscopo os anos que determinadas tendências podem culminar em ação e requer, invariavelmente, cooperação da Lua para “fertilizar” o aspecto e fazê-lo florir. O Sol e os planetas podem ser considerados como o ponteiro da hora do destino, mostrando o ano ou os anos que cada fase do destino está maduro para a colheita. A Lua, regente de Câncer, representa o ponteiro dos minutos que mostram o mês em que as influências estão a desabrochar.

Câncer nos diz: “O Teste para qualquer filosofia é a sua vivência”; daí termos de aprender os princípios do amor e paz universal, sempre servindo amorosa e desinteressadamente aos nossos semelhantes.
publicado no ECOS de abr/mai/jun, 2006 da
Fraternidade Rosacruz - Sede Central do Brasil